UEPB. O Departamento
de Letras do Campus III da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), situado em
Guarabira, promove a partir do dia 8 de abril o curso de extensão “Registro de
Interlínguas e Variação”. Com a finalidade de contribuir para a qualificação
profissional, o projeto é destinado a estudantes do Curso de Letras e
professores da rede pública de ensino de Guarabira e municípios circunvizinhos.
As
inscrições podem ser efetuadas até o dia 27 de março. Estão sendo
disponibilizadas 50 vagas, sendo 40 para estudantes de Letras (habilitação
inglês ou português) e 10 para docentes de escolas públicas. Para se inscrever,
os interessados devem apresentar comprovante de matrícula (aluno), contracheque
(professor), ficha de inscrição (devidamente preenchida) e uma foto 3×4 na
Secretaria do Departamento de Letras. Os formulários de inscrição estão
disponíveis na internet, através do endereço eletrônicohttps://www.facebook.com/groups/inlabphonetics/?fref=ts.
Segundo o
coordenador do curso, professor Leônidas da Silva Júnior, a iniciativa tem como
objetivos enriquecer a formação teórica e prática dos alunos de graduação e
possibilitar uma formação continuada aos professores que atuam na Educação
Básica; despertar o interesse em conhecer como a língua portuguesa interfere na
aquisição do inglês no que se refere a pronúncia; bem como observar até que
ponto cada variante dialetal do português influencia o processo de aquisição de
língua inglesa – do nível segmental (fonemas e fones) até os níveis prosódicos
(acento, ritmo e entonação).
“Temos
que ter consciência dos processos de variação do português. Essas variantes
dialetais não podem ser vistas como erro, e sim, como formas de diferentes falares.
Assim, visamos proporcionar aos professores e discentes de Letras momentos de
reflexão sobre o ensino da pronúncia de língua inglesa, bem como, a relevância
desta reflexão para a atuação profissional”, relatou o docente.
Os
cursistas ainda serão habilitados na utilização do programa computacional PRAAT
software, que permite uma análise detalhada de dados fonéticos, ajudando a
visualizar se uma pronúncia está adequada ou não, indo além do limite que
seria possível perceber normalmente. “Nossa percepção nos guia a ouvirmos
‘aquilo que queremos’, ou seja, a um processo psicoacústico. O Praat funciona
como ‘Tira-Teima’ contribuindo, assim, para o aprendizado de uma pronúncia
compreensível nos níveis da conversação”, explicou o docente.
ASSESSORIA
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